A aposta de sete anos atrás não esta sendo correspondida pela China atual. A escolha de um país emergente, nas mais diversas acepções deste termo, para sede dos Jogos Olímpicos poderia ter sido um sucesso. A esperança era de que o espaço de tempo entre a escolha de Pequim e o início das comemorações servisse para o estabelecimento de uma democracia. Desta forma, o surgimento de uma potência econômica e democrática seria comemorado com maior evento esportivo do planeta.
Entretanto, a oportunidade de se mostrar ao mundo como uma nação grandiosa, e não apenas grande, está desmoronando. As demonstrações de truculência e intolerância são cada vez mais freqüentes. Não é permitido discordar das diretrizes. A convivência com as diferenças, tão participativa do ideal olímpico, não é tolerada. Os anéis olímpicos, símbolos da união, transformam-se em grilhões para os oponentes do regime. O lema olímpico “mais rápido, mais alto e mais forte” assume uma distorção peculiar favorecendo apenas os aspectos econômicos.
Seria, então, uma decisão sábia suspender a realização dos Jogos Olímpicos? Difícil responder de uma maneira simples a uma questão tão complexa. As manifestações contra as atitudes do governo chinês podem ser vistas e sentidas, por alguns, no percurso da tocha olímpica. E a cada acontecimento, os sinais de intolerância, vindos de Pequim, são mais enfáticos. Os dirigentes chineses pretendem, ardentemente, mostrar ao mundo o grau de civilização alcançado pelo país. Nenhuma questão menor, seja ética, social ou política contrária, vai desfazer este sonho.
O desejo é de que o mundo aprecie as demonstrações de organização, hospitalidade e competência dos chineses a despeito dos métodos empregados na obtenção de tais resultados. A lógica oriental indica que o sucesso e admiração no campo econômico, no qual os aspectos ideológicos e humanitários foram sobrepujados, poderia ser transposto para o evento esportivo, como estratégia de relações-públicas.
Encerrados os Jogos a China apareceria aos olhos do mundo como um país moderno. E a modernidade sobrepujaria a justiça. Pena que faltou combinar com os oponentes e os tibetanos. E, talvez com o resto do mundo politicamente correto.
Entretanto, a oportunidade de se mostrar ao mundo como uma nação grandiosa, e não apenas grande, está desmoronando. As demonstrações de truculência e intolerância são cada vez mais freqüentes. Não é permitido discordar das diretrizes. A convivência com as diferenças, tão participativa do ideal olímpico, não é tolerada. Os anéis olímpicos, símbolos da união, transformam-se em grilhões para os oponentes do regime. O lema olímpico “mais rápido, mais alto e mais forte” assume uma distorção peculiar favorecendo apenas os aspectos econômicos.
Seria, então, uma decisão sábia suspender a realização dos Jogos Olímpicos? Difícil responder de uma maneira simples a uma questão tão complexa. As manifestações contra as atitudes do governo chinês podem ser vistas e sentidas, por alguns, no percurso da tocha olímpica. E a cada acontecimento, os sinais de intolerância, vindos de Pequim, são mais enfáticos. Os dirigentes chineses pretendem, ardentemente, mostrar ao mundo o grau de civilização alcançado pelo país. Nenhuma questão menor, seja ética, social ou política contrária, vai desfazer este sonho.
O desejo é de que o mundo aprecie as demonstrações de organização, hospitalidade e competência dos chineses a despeito dos métodos empregados na obtenção de tais resultados. A lógica oriental indica que o sucesso e admiração no campo econômico, no qual os aspectos ideológicos e humanitários foram sobrepujados, poderia ser transposto para o evento esportivo, como estratégia de relações-públicas.
Encerrados os Jogos a China apareceria aos olhos do mundo como um país moderno. E a modernidade sobrepujaria a justiça. Pena que faltou combinar com os oponentes e os tibetanos. E, talvez com o resto do mundo politicamente correto.