segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Enxoval do bebê.

Querido diário,

Há algumas semanas, minha amiga grávida tornou pública a primeira escolha de roupinha para o nenê. Confesso que fiquei sem ação. Realmente pasmo. Sei que uma das preocupações fúteis da gestação é com a indumentária dos herdeiros. A referência à futilidade não é um demérito, senão uma distinção para com as preocupações mais sérias como a saúde e desenvolvimento do novo serzinho, que norteiam todo o período, até o parto. A relativa falta de importância não impede que a tarefa seja cumprida com prazer e capricho.

Por isso entendo o desvelo e a preocupação com a compra de camisinhas-pagão, tip-tops, vestidos, calças, camisas, fraldas, cueiros, culotes e demais trajes que compõem um enxoval infantil. Sem esquecer os apetrechos de banho e tosa, quer dizer banho, higiene, berço e outros mais. Ah, a doce satisfação de ter em mãos o primeiro macacãozinho ou par de luvinhas. A roupinha do meu bebê, que frase pungente. Bem, não foi bem isto que eu presencie.

Não dá para classificar de exagero. Mas também não classificaria de comum a escolha de um sobretudo infantil verde lima-jade médio, da Dolce&Gabbana. Compra na internet. Sim amigos a primeira roupinha foi um pequeno overcoat verde, devidamente disponível em catálogo. Tenho certeza que a pequena estrela ficará muito bem no traje, mas me assustou um pouco a escolha. Talvez eu seja antiquado. Ainda raciocino com cueiros e fraldas, não descartáveis. Por isso o impressionante da peça, para mim. As mães e familiares modernos devem curtir muito. É acho que vou ter de fazer um curso de reciclagem para avô, senão vou me sobressaltar muito.

2 Comments:

Lele said...

ahhhhhhhhhhhh faltou uma foto!!!
quero ver!!!
mas que chique essa bebezinha hein?
nem imagino o que essa mamae comprou em Miami... hehehe

Nanda Nascimento said...

São de coisas simples que sentimos os maiores prazeres, de certo cada detalhe será único.

Beijos e flores!!